terça-feira, 12 de novembro de 2013

SE FOR CRAQUE, TEM COTA

O deputado mineiro e menino maluquinho Vanderlei “Pedra 90” Miranda,  do PMDB (Partido dos Manos do Brasil), presidente da Comissão de Enfrentamento ao Crack, quer que o governo reserve cotas de vagas nos concursos públicos para os dependentes de drogas, com “o objetivo de reinseri-los na sociedade”.
A vantagem é que, tendo o próprio dinheiro para gastar com drogas, podem ser menos tentados a roubar nas ruas, em compensação (má), em caso de suborno, basta uma pedrinha de crack. O duro vai ser acordar cedo todo dia no maior revertério (para quem não sabe o que é isso, explico: é uma espécie de ressaca no dia seguinte, após o uso de drogas) e conseguir sair para trabalhar.
O governo bem que poderia fornecer um kit rastreamento com pulseiras e tornozeleiras para cada concursado, para que soubesse onde os manos estão. Para mim, isso não está cheirando bem. Acredito que onde há fumaça pode muito bem haver crack sendo fumado.
Parafraseando o poeta: “No meio do caminho tinha uma pedra, mas eu a fumei antes de ir trabalhar na repartição”.
Então, um conselho de amigo: se você sonha com um bom futuro para seu filho, incentive-o a se viciar em crack e o obrigue a prestar um concurso público em Minas Gerais. Depois, não vá dizer que não avisei, certo mano?
Manda a fumaça direto pra cachola/Passe em um concurso sem precisar ir na escola.



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