Há aproxidamente um ano, o programa "CQC" da Rede Bandeirantes de Televisão - do qual sou fã - lançou uma campanha denominada "Não foi acidente", para protestar contra os motoristas que dirigem embriagados. Mesmo considerando a importância do tema e sabendo que havia um abaixo-assinado, fui protelando para... assiná-lo e aderir a ele. Isso parecia, para mim, uma coisa muito distante. Na semana passada, um grande amigo de infância/adolescência, Paulo Valério Trivelato, faleceu após ser atropelado - e permanecer em coma por vários dias - enquanto andava pela orla da cidade de Santos, por um motorista bêbado, e sem habilitação. Foi somente após essa tragédia que tomei consciência de que também não éramos imortais. Digo isso porque, quando a gente era adolescente, acreditávamos que seríamos eternos, e brincávamos que quem morresse primeiro, deveria voltar para contar aos outros como eram as coisas do "outro lado", puxando o pé dos amigos. Ainda estamos esperando que nosso amigo venha puxar nosso pé, de preferência, bem de mansinho. Enquanto isso não acontece, vamos "bebendo nosso amigo" - como se costuma dizer no interior de São Paulo e Minas Gerais (terra onde nosso companheiro nasceu e foi sepultado), e que é a expressão utilizada quando se quer homenagear um amigo que faleceu, tomando algumas doses e brindando ao "defunto".
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