quarta-feira, 27 de novembro de 2013

CADEIA NA REDE



O ex-ministro José Dirceu, que, mesmo condenado, continua a ser o gerentão do PT, vai começar a trabalhar como gerente do Hotel Saint Peter, em Brasília. Acostumado a dar as cartas dentro do governo, queria um cargo de gerente em um cassino no Uruguai, mas como não pode sair do país, teve que se contentar com esse.

José Dirceu que, como eu havia escrito no post José Dirceu vai lavar roupa todo dia,  é 10, porque foi condenado a 10 anos e 10 meses de prisão, anda tão valorizado que agora já é 20. Vai ganhar R$ 20 mil por mês. A pedido dos hóspedes, a combinação do cofre onde são guardadas as joias e moedas estrangeiras será trocada antes da chegada de Dirceu, mas o hotel descartou a sugestão de se colocar um segurança armado na porta de cada quarto. A rede que administra o hotel acredita que uma simples ratoeira pode resolver o problema.

Genoino já se ofereceu para trabalhar com Dirceu. Disse que, do fundo do coração, recém-operado, aceitaria ser o porteiro Zé do hotel.

O presidente da cadeia de hotéis  - aliás, José Dirceu tem pavor desse termo “cadeia”, prefere “rede de hotéis” - quer restringir o entra e sai de políticos do PT. Tem medo de que achem que o hotel é de alta rotatividade.

Se as coisas caminharem como deseja, Dirceu quer levar seus conhecimentos em hotelaria para o Presídio da Papuda. Acha o restaurante e o serviço de quarto da prisão sofríveis. Também pretende mudar o nome do presídio para “La Papoud”. Acredita que isso soa muito mais francês e sofisticado. Disse que se o nome da Febem tivesse mudado para “Fundação La Maison”, ao invés de “Fundação Casa” as coisas seriam diferentes por lá. Afirmou que, se for convidado, pode ajudar a dar uma repaginada naquele bagulho.
Tem gerente novo na boca


                                    imagem - atualidades do direito.com.br

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