“A cigana me enganou” é uma velho ditado que a gente usava
quando tinha previsto que tudo ia dar
certo, mas acabava quebrando a cara. Pois é, desta vez o Cigano me enganou,
mas quem acabou quebrando a cara foi ele.
Muita gente, eu inclusive, achou que seria uma barbada, mas
o Cigano acabou disputando o prêmio como um cavalo chucro. Quem esperava que
Cain Velásquez saisse do octógono ganindo (não deu pra escapar da piada)
Caim... Caim... Caim, como um cão sem dono, se decepcionou. Cain deve ter achado
Cigano com a cara do irmão Abel e o
matou de porrada.
Cigano é conhecido por ter um bom boxe, e Mike Tyson, que assistia à luta, perplexo,
mordia a própria orelha e estava quase entrando no octógono para mostrar como
se boxeava.
Júnior Cigano estava mais para a cigana Sandra Rosa
Madalena, do Sidney Magal, desfilando de salto alto no octógono, do que para um
campeão dos peso-pesados do UFC. Se
dessem uma sapatilha de balé, seria capaz de matar a Ana Botafogo de inveja.
É certo que Cigano aguentou até o último round, mas como é
que podia abandonar o octógono se nem conseguia enxergar mais a saída??!!
O brasileiro disse, em entrevista, que agora quer uma
revanche o mais depressa possível, mas testemunhas afirmam que, enquanto era
levado para o hospital, após a luta, foi flagrado cantando e repetindo, como se fosse um mantra, o refrão da música “Revanche”, do Lobão, e que
diz: “Eu não quero mais nenhuma chance, eu não quero mais revanche”.
Começo a acreditar que aquilo nem foi luta; foi puro
bullying contra o já sofrido povo cigano. Acho que a Comissão de Direitos Humanos precisa investigar isso.
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