A polícia encontrou quatro chineses trabalhando em regime análogo à escravidão em um galpão no bairro da Moóca, em São Paulo, que servia como depósito de uma rede de pastelarias chinesas. Eles não tinham documentos, não recebiam salários e eram alimentados com dois pastel de carne de cachorro e um chopps, mano. Também tinham direito a receber meia dúzia de rojões nos dias de jogos do Corinthians. Eles não falavam português, exceto por uma frase: "Vai Colintchia"!
A ação foi coordenada pelo agente federal Newton Ishii, "o japonês da PF", porque acharam que, como japonês e chinês é a mesma coisa, ele poderia servir de intérprete. O japonês considerou isso puro preconceito. A Vigilância Sanitária interditou a rede de pastelarias, mas o japonês, que já pensa em se aposentar da polícia, já foi convidado por um dos sócios da rede para, tão logo isso seja resolvido, assumir o posto de chef. Newton Ishii prometeu uma repaginada na pastelaria, e disse que só utilizará peixes e alguns frutos do mar no recheio dos pastéis. No entanto, já descartou o uso de qualquer peixe que lembre algum animal doméstico como, por exemplo, peixe-cachorro e peixe-gato. O robalo também está fora de cogitação, porque robalo não ficaria bem para um agente da lei. É óbvio que também quer evitar qualquer ato impensado de sua parte. Já pensou, receber um político corrupto em sua pastelaria, o sujeito olhar o cardápio e dizer: "Quero robalo"? Para puxar a arma e dar um tiro no sujeito são dois palitos, porque, uma vez policial, sempre policial, né mesmo? Igualmente, lula também não fará parte do recheio, porque isso seria um desrespeito ao ex-presidente.
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| Imagem aglomerando.com.br |
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