Acra, a capital de Gana, na
África, que é considerada uma das cidades mais poluídas do mundo,
praticamente sem saneamento básico, onde os esgotos correm a céu aberto,
decidiu unir o desagradável ao útil, e está transformando fezes em
carvão a ser utilizado como combustível nas cozinhas.
No Brasil, ao tomar conhecimento
disso, o empresário Eike Batista, que também já fez muita merda,
quer aproveitar a ideia e a experiência para a geração de energia elétrica,
com a construção de usinas Fezelétricas. Seguindo a sua lógica de
acrescentar a letra “x” ao nome de suas empresas, já tem até nome para
as usinas: “Fezex”. Apesar de alguns executivos dizerem que isso não
está cheirando muito bem, Eike acredita que tem tudo para dar certo. Os
engenheiros afirmam que, somente Brasília, tem matéria prima para
abastecer as usinas por mais de um século.
A construção das usinas ficará a
cargo de um consórcio formado pelas construtoras Odebrecht e Andrade
Gutierrez, com grande know how em fazer grandes cagadas, e
cujos presidentes já estiveram presos, por envolvimento na Operação Lava-Jato.
Então, como se diz no teatro, para
desejar sorte: “Merda ao Ike Batista”.
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