O Corinthians mostrou que é um time cabeça e a usou para
marcar os dois gols que garantiram a vitória. A Portuguesa bem que tentou
dançar o vira pra cima do Timão, mas
faltou a afinação de Roberto Leal e a regência de um maestro como João Carlos
Martins, torcedores fanáticos da Lusa. Romarinho, depois de um longo jejum,
deixou o pai, Djavan, orgulhoso. Em uma tarde inspirada, o jogador mostrou que continua
um menino com estilingue nas mãos (no caso, nos pés), porque aquele elástico em
cima de Renan foi uma verdadeira estilingada. Uma entortada que deve ter feito mestre Garrincha se revirar no túmulo de tanto aplaudir. Se eu fosse o Sheik ou o
Pato, daria um dízimo de prêmio sobre o salário deles para o Romarinho, o que
representaria o que o atleta ganha durante um mês ou o que Sheik gasta em uma
semana com sua macaquinha de estimação.
Outro que bancou o super-herói e salvou o Corinthians foi o
goleiro Walter, que parecia o homem-mola. Mas quem anda mais preocupado com a
atuação de Walter é o Cássio, que deve ter pensado: “Cacildis, se eu demorar
muito pra voltar, vou ter que disputar a posição com ele...”
Nosso Mano, que é Menezes,
e que não tem nada de Mano el, apesar de ter dirigido o Timão no estádio
da Portuguesa, estreou com o pé direito, apesar dos gols terem sido somente de
cabeça. Mas, falando em cabeça, correm boatos de que a do Emerson Sheik pode
não continuar muito segura em cima do pescoço, e a do Alexandre Pato só vai
continuar por mais tempo, porque pato tem a carne mais dura, e Mano Menezes só
começou a afiar o facão agora.
O importante é não perder a cabeça |
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