domingo, 1 de dezembro de 2013

UNIFORME DO INTERNACIONAL CONFUNDIU O CORINTHIANS



Não foi a despedida que o Tite merecia, ainda mais em pleno Pacaembu, nossa casa. O time do Corinthians pareceu meio intimidado diante do Internacional. Deve ter se confundido com o nome “Internacional” e com a cor do uniforme e pensado que estava jogando contra alguma equipe espanhola. Só pode ter sido isso.

Emerson sempre corre muito, mas continua achando que está jogando basquete. Só consegue chutar por cima do gol do adversário. Os próprios companheiros do Corinthians garantem que o jogador já matou dezenas de passarinhos, somente nos últimos seis meses. Conhecendo esse lado, digamos... caçador de Emerson, Titecansou de dizer: “Porra Sheik, se você quer matar passarinho, mira, pelo menos, nos quero-quero que estão no chão, perto da área do adversário, caralho!” Mas parece que isso não tem adiantado muito. O único corintiano que curte os chutões de Sheik é o ex-jogador de basquete Oscar Schmidt, que tem o apelido de “Mão Santa”. Acha que Emerson faria bonito em qualquer equipe de basquete. Por isso, Sheik já ganhou o apelido de “Pé do Capeta”. Aliás, em outubro, Oscar deixou as mãos gravadas no cimento da Calçada da Fama do Corinthians, no Parque São Jorge. Se Emerson Sheik não se cuidar, corre o risco de alguns torcedores resolverem aproveitar a ideia e decidirem prender seus pés em um bloco de concreto para que também fique eternizado no Parque São Jorge.  Aí, só com dinamite. Fica brincando com as organizadas pra ver.

Alexandre Pato continua chutando cada vez mais próximo da trave. Uma hora vai acabar acertando, mas se demorar muito vai acabar indo pra panela. Parte dos torcedores já quer começar a fritar Pato, mas o alto valor das penas está atrapalhando. Alguns diretores do Corinthians entraram em contato com a ex-namorada, Barbara Berlusconi, para tentar devolver o jogador, mas ela foi taxativa: “Pato, nem pensar. Nem se fosse preparado pelo chef Alex Atala”  —  também conhecido pela galinhada que prepara. Agora, mudando de Pato pra Índio, o zagueiro do Internacional não queria apito, só queria botar ordem na aldeia e infernizar a vida dos atacantes corintianos.Vá ter sorte assim lá na aldeia...

Romarinho, nosso eterno filhote de Djavan, pelo menos, continua se esforçando e participando de jogadas importantes.

Enquanto o hermano argentino, o meia D’Alessandro, jogador do Internacional, criticou o time,  irritou seu técnico e saiu vaiado pela torcida, nosso mano, o lateral direito Alessandro, se aposentou, saiu aplaudido pela torcida e prometeu continuar a ajudar o Corinthians, com um cargo dentro da equipe. Cada time tem o Alessandro que merece, né?

O próximo jogo é contra o já rebaixado Náutico, na Arena Pernambuco. Será que o naufrágio do Náutico tem alguma coisa a ver com o escudo do time, que mostra dois remos cruzados? Pode ser. Afinal, de que adianta um remo sem barco, né? Alguns torcedores corintianos ficaram com dó e  querem levar algumas boias. Mas acho que agora é tarde demais.  A ironia é que a antiga casa do Náutico era o Estádio dos Aflitos, agora abandonado. Ou seja, o Náutico saiu dos Aflitos, mas a aflição não saiu do Náutico. Que zica!

Vamos esperar que, no último jogo comandado por Tite, a equipe mostre mais garra, pelo menos em respeito ao treinador.
Isso não me cheira bem, Emerson.



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