Não foi a despedida
que o Tite merecia, ainda mais em pleno Pacaembu, nossa casa. O time do
Corinthians pareceu meio intimidado diante do Internacional. Deve ter se
confundido com o nome “Internacional” e com a cor do uniforme e pensado que
estava jogando contra alguma equipe espanhola. Só pode ter sido isso.
Emerson sempre corre
muito, mas continua achando que está jogando basquete. Só consegue chutar por
cima do gol do adversário. Os próprios companheiros do Corinthians garantem que
o jogador já matou dezenas de passarinhos, somente nos últimos seis meses. Conhecendo
esse lado, digamos... caçador de Emerson, Tite já cansou de dizer: “Porra
Sheik, se você quer matar passarinho, mira, pelo menos, nos quero-quero que
estão no chão, perto da área do adversário, caralho!” Mas parece que isso não
tem adiantado muito. O único corintiano que curte os chutões de Sheik é o ex-jogador
de basquete Oscar Schmidt, que tem o apelido de “Mão Santa”. Acha que Emerson
faria bonito em qualquer equipe de basquete. Por isso, Sheik já ganhou o
apelido de “Pé do Capeta”. Aliás, em outubro, Oscar deixou as mãos gravadas no
cimento da Calçada da Fama do Corinthians, no Parque São Jorge. Se Emerson
Sheik não se cuidar, corre o risco de alguns torcedores resolverem aproveitar a
ideia e decidirem prender seus pés em um bloco de concreto para que também
fique eternizado no Parque São Jorge. Aí, só com dinamite. Fica brincando com as
organizadas pra ver.
Alexandre Pato
continua chutando cada vez mais próximo da trave. Uma hora vai acabar
acertando, mas se demorar muito vai acabar indo pra panela. Parte dos
torcedores já quer começar a fritar Pato, mas o alto valor das penas está atrapalhando.
Alguns diretores do Corinthians entraram em contato com a ex-namorada, Barbara Berlusconi,
para tentar devolver o jogador, mas ela foi taxativa: “Pato, nem pensar. Nem se
fosse preparado pelo chef Alex Atala” — também conhecido pela galinhada que prepara. Agora,
mudando de Pato pra Índio, o zagueiro do Internacional não queria apito, só queria
botar ordem na aldeia e infernizar a vida dos atacantes corintianos.Vá ter sorte assim lá na aldeia...
Romarinho, nosso
eterno filhote de Djavan, pelo menos, continua se esforçando e participando de
jogadas importantes.
Enquanto o hermano
argentino, o meia D’Alessandro, jogador do Internacional, criticou o time, irritou seu técnico e saiu vaiado pela torcida,
nosso mano, o lateral direito Alessandro, se aposentou, saiu aplaudido pela
torcida e prometeu continuar a ajudar o Corinthians, com um cargo dentro da equipe. Cada time tem
o Alessandro que merece, né?
O próximo jogo é
contra o já rebaixado Náutico, na Arena Pernambuco. Será que o naufrágio do
Náutico tem alguma coisa a ver com o escudo do time, que mostra dois remos
cruzados? Pode ser. Afinal, de que adianta um remo sem barco, né? Alguns
torcedores corintianos ficaram com dó e querem levar algumas boias. Mas acho que agora
é tarde demais. A ironia é que a antiga
casa do Náutico era o Estádio dos Aflitos, agora abandonado. Ou seja, o Náutico
saiu dos Aflitos, mas a aflição não saiu do Náutico. Que zica!
Vamos esperar que, no
último jogo comandado por Tite, a equipe mostre mais garra, pelo menos em
respeito ao treinador.
Isso não me cheira bem, Emerson. |
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