O falecido humorista Mussum, integrante de Os Trapalhões
era conhecido por um linguajar todo especial. Chamava, por exemplo, cachaça de
“mé” ou “birits”, que poderia ser tanto cerveja quanto qualquer outra bebida, e costumava terminar as frases com “is” e “évis”. Dizia “bêbis”
ao invés de bêbado e inventava algumas palavras, como “poupancis” ou “forevis”
para designar “bunda”, além de “cacilds” no lugar de “caramba”. Mas tudo isso é para dizer que o Diário
Oficial de Alagoas, terra do trapalhão e ex-presidente Fernando Collor de
Mello, publicou um texto, em que havia trechos com referências a Mussum, e
utilizando seu linguajar. Eis algumas linhas: “Mussum ipsum
cacilds, vidis litro abertis. Consetis adipiscings elitis. Pra lá, depois
divoltis porris, paradis. Paisis, filhis, espiritis santis. Mé faiz elementum
girarzis, nisi eros vermeio, in elementis mé pra quem é amistosis quis leo.
Manduma pindureta quium dia nois paga”.
O assessor de comunicação da Imprensa
Oficial atribuiu isso a um erro de diagramação e, talvez, ao excesso de “mé” ingerido pelo
diagramador. O funcionário negou e disse
que não tomou nem mesmo um copo de “Birits”, a nova cerveja lançada
recentemente por um dos filhos de Mussum.
O ex- presidente e atual senador por
Alagoas, Fernando Collor de Mello, que teve o impeachment decretado, quando era
presidente, apressou-se em dizer que, pelo menos dessa vez, não tem nada a ver
com essa trapalhada, apesar de manter boas relações com Renato Aragão e Dedé
Santana, os dois últimos trapalhões profissionais vivos.
Depois, dizem que eu era quem andava cheio de birits, cacilds!!! |
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