segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

SE BIRITAR, NÃO ESCREVA NO DIÁRIO OFICIAL DE ALAGOAS



O falecido humorista Mussum, integrante de Os Trapalhões era conhecido por um linguajar todo especial. Chamava, por exemplo, cachaça de “” ou “birits”, que poderia ser tanto cerveja quanto qualquer outra bebida, e costumava terminar as frases com “is” e “évis”. Dizia “bêbis” ao invés de bêbado e inventava algumas palavras, como “poupancis” ou “forevis” para designar “bunda”, além de “cacilds” no lugar de “caramba”.  Mas tudo isso é para dizer que o Diário Oficial de Alagoas, terra do trapalhão e ex-presidente Fernando Collor de Mello, publicou um texto, em que havia trechos com referências a Mussum, e utilizando seu linguajar. Eis algumas linhas: Mussum ipsum cacilds, vidis litro abertis. Consetis adipiscings elitis. Pra lá, depois divoltis porris, paradis. Paisis, filhis, espiritis santis. Mé faiz elementum girarzis, nisi eros vermeio, in elementis mé pra quem é amistosis quis leo. Manduma pindureta quium dia nois paga”.

O assessor de comunicação da Imprensa Oficial atribuiu isso a um erro de diagramação e, talvez, ao excesso de “” ingerido pelo diagramador.  O funcionário negou e disse que não tomou nem mesmo um copo de “Birits”, a nova cerveja lançada recentemente por um dos filhos de Mussum.

O ex- presidente e atual senador por Alagoas, Fernando Collor de Mello, que teve o impeachment decretado, quando era presidente, apressou-se em dizer que, pelo menos dessa vez, não tem nada a ver com essa trapalhada, apesar de manter boas relações com Renato Aragão e Dedé Santana, os dois últimos trapalhões profissionais vivos.
Depois, dizem que eu era quem andava cheio de birits, cacilds!!!


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