quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

DO PÓ VIEMOS



O deputado Gustavo Perrela, dono do helicóptero apreendido transportando 445 kg de pasta de cocaína, irritado com a acusação de ter utilizado dinheiro público – R$ 14 mil -  para o abastecimento da aeronave, afirmou que isso é dinheiro de pinga e que isso nem cheira e nem fede para ele. Peraí, como nem cheira?!!! Ué, mas não era cocaína? Agora, pensa até em se desfazer do helicóptero. Eu já tinha ouvido falar em gente que gastou tudo o que tinha com cocaína ou como costumam dizer: “Já cheirei um apartamento e alguns carros”. Mas cheirar um helicóptero é a primeira vez.

O senador Zezé Perrela, pai do deputado, saiu em defesa do filho, dizendo que é muito fácil atirar pedras nos outros. Acho que o senador está se antecipando. Por enquanto, não há pedras, só pasta base. Depois é que isso pode virar pedras de crack. O senador aconselhou o filho a largar a política. Está preocupado porque o rapaz anda estressado, não dorme e nem come direito, ou seja tá só o...  pó da rabiola... do helicóptero, então, como cantaria o Renato Russo, “Parece cocaína, mas é só tristeza”, ou vice-versa, né? Claro que o senador não utilizou a palavra “pó”. Não pode mais ouvir essa palavra. É capaz de nem querer mais viajar para a fazenda que possui, em Minas, só pra não enfrentar o da estrada.
Pó pouco é bobagem.



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